Quem passa pelas imediações do antigo Aeroclube já idealiza o “seu” Parque da Cidade. As obras de mobilidade urbana, no entorno, alargando as ruas, já inspiram a projeção.
João Pessoa aprendeu a conviver com obras muito além dos preços e das paredes. A capital paraibana trocou, e já faz um tempo, quantidade por qualidade. Cal e pedra por conceito.
O Parque Linear, concebido pelo então prefeito Luciano Agra (alguém lembra?!), é uma dessas intervenções. O tipo de obra que – por sua própria natureza – atrai convergências e sentimento de pertencimento.
Não tem um ser humano – de juízo – que se oponha. Pelo contrário. Quem gosta de caminhar, de bem estar, saúde e os que buscam centros de convivência contam as horas para ver projeto virando realidade nos seus pés.
O prefeito Cícero Lucena acertou ao destravar as resistências privadas dos sócios do Aeroclube, que, – registre-se – lutaram com todo tipo de influência política e econômica – das barras dos tribunais ao Ministério da Defesa (vale um artigo à parte).
Lucena demonstrou capacidade de diálogo e de convencimento ao superar a barreira da milionária negociação e dos poderosos interesses. Mérito dele, reconheça-se. Mérito maior será a conclusão célere e em tempo hábil das obras e um acabamento digno da expectativa e uma concepção moderna.
O ‘Parque da Cidade’ é a clássica intervenção que essa nova João Pessoa inteira aplaude. Portanto, o tipo de obra e conquista que Cícero e a gestão devem priorizar. Aquela de muitos bônus político com o cidadão e cujo único desgaste que gera é o do suor do rosto dos operários. A obra que qualquer prefeito pode brigar para fazer. E nem precisa. É a cidade que briga para ter.
