Novo 'Mais Médicos' é menos ideológico (Por Heron Cid) – Heron Cid
Opinião

Novo ‘Mais Médicos’ é menos ideológico (Por Heron Cid)

27 de março de 2023 às 09h44 Por Heron Cid
Sob Lula 3, programa reviu critérios e se livrou da pecha de financiamento de ditadura amiga

Cumprindo a saga da reciclagem de velhos programas, Lula botou na praça o novo “Mais Médicos”, programa criado e executado no Governo Dilma Rousseff.

Dessa vez, o quinto governo do PT se cercou de mais cuidados e se blindou das críticas ao projeto visto muito mais como financiamento direto de Cuba do que mesmo um programa sério de garantia da saúde básica.

Sob Lula 3, o Mais Médicos prioriza os profissionais de saúde do Brasil, admite os brasileiros com diplomas obtidos fora do Brasil e, por último, os estrangeiros que querem participar.

Todos, porém, terão que passar pela validação nacional, o que não existia no passado e era alvo de intenso questionamento dos conselhos de medicina. Com razão.

Selecionados vão poder fazer especialização e mestrado em até 4 anos. Também recebem benefícios proporcionais ao valor da bolsa (R$ 13.000 mensais) para residência em periferias e regiões isoladas.

Para médicas, o valor integral da bolsa no período de licença maternidade, de 6 meses. Para os homens, 20 dias para a licença paternidade.

Profissionais formados no Fies (Financiamento ao Estudante do Ensino Superior) e médicos que aceitarem atender em regiões periféricas também terão incentivos.

Detalhe crucial: os R$ 13 mil serão do usufruto integral de cada profissional. Nenhum médico trabalhará em regime de semi-escravidão, como antes, quando ficava apenas com um terço do valor pago, enquanto a maior parte ia para o financiamento de ditadura amiga.

O novo “Mais Médicos” é menos ideológico. Por isso mesmo, tende a ser mais eficiente!

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