Quando o diálogo não resolve, mais diálogo. Eis a única fórmula possível de solução para impasses quando os meios institucionais falham e o direito coletivo entra em risco.
O caso aplica-se para Campina Grande. Professores decidiram manter a greve, mesmo depois de a Prefeitura ter recorrido ao Judiciário e a Justiça conceder medida suspendendo a paralisação.
Hoje, o magistério municipal ignorou o despacho judicial e foi às ruas para continuar cobrando o cumprimento de 15% do reajuste do piso salarial.
A corda esticou dos dois lados.
Nessa situação, recomenda-se o óbvio em qualquer impasse institucional; voltar à mesa e restabelecer o diálogo.
Numa negociação, melhor do que saber quem tá com a razão é encontrar a solução. Isso só acontece quando os dois lados cedem.
O prefeito Bruno Cunha Lima (PSD), que quando deputado já liderou bancada de oposição com contundência, aprendeu desde menino uma frase de Ulisses Guimarães que costuma citar: “Conversa é o lubrificante da política”.
O conselho do ‘Senhor Diretas’ continua atual.
