Uma morte já é difícil, imagine três. Foi o que a família do prefeito Manoel Júnior teve que suportar nas últimas horas. A morte dele começou a ser tragicamente noticiada, e até oficialmente lamentada, meio dia de ontem, quando o coração do político lutou e insistiu em bater até às 17h50. Não bastasse a desrespeitosa antecipação da dor, a Câmara de Pedras de Fogo empossou o vice no cargo, quando o corpo do prefeito ainda percorria pelas ruas da cidade para o adeus final dos seus munícipes. A ansiedade fúnebre matou o bom senso.