A BR-230 virou um grande corredor da cidade de João Pessoa. Quando ela para, quase tudo para junto. Por isso mesmo, a triplicação do trecho federal entre Cabedelo e João Pessoa se transformou em urgente necessidade de mobilidade urbana.
Há cinco anos, a obra que prevê, além da triplicação, a construção de 13 viadutos se arrasta, parou várias vezes e já entra no terceiro governo federal. Em vez de solução dos transtornos, virou também um.
O contrato com a primeira empresa a tocar o projeto foi rescindido. O Exército assumiu e a previsão é que até abril o pedaço em construção, do KM 0 até o KM 10, seja concluído, conforme promessa do DNIT, provocado pelo Portal MaisPB.
A extensão total da intervenção vai até o KM 28, na saída de João Pessoa. E aí é onde a coisa piora. O DNIT informou que o restante da obra, portanto a maior parte, vai precisar passar por nova licitação.
O contrato inicial foi R$255.499.965,86. Com o novo procedimento, ninguém sabe por quanto sairá e nem muito menos quando terminará.
A obra é um exemplo clássico da gestão pública brasileira: lenta, burocrática, ineficiente e caríssima. Um teste de nervos para o cidadão que paga dupla conta; o valor oneroso e os prejuízos do atraso.
A morosidade na construção da nova faixa da BR-230 entre João Pessoa e Cabedelo é constrangedora. E olhe que é o caminho de muita gente poderosa, pelo menos nos meses ensolarados e preguiçosos de recesso e veraneio… O que triplica a vergonha!