Marcada pela conservação de quase praticamente toda a equipe da primeira gestão, a etapa final da reforma do segundo governo João Azevêdo (PSB) sopra necessários e esperados novos ventos.
Na Cultura, cuja política já vinha sendo contestada nas hostes do setor, sobe ao comando o jovem Pedro Santos, até então na Fundação Espaço Cultural, para onde foi escalada Bia Cagliani.
A escolha oxigena o ambiente duplamente.
Injeta sangue novo depois da gestão burocrática do professor e escritor Damião Ramos, que não conseguiu envolver, estimular e nem movimentar o caldo cultural paraibano.
Amaina também a resistência generalizada do segmento quanto à nomeação na secretaria executiva do cantor Cicinho Lima (PL).
O artista é fã festivo e declarado do ex-presidente Jair Bolsonaro e se converteu ao voto em João apenas no segundo turno, depois de decidida campanha em favor do radialista Nilvan Ferreira (PL).
A chegada de Ferdinando Lucena, nome de reconhecido desempenho no trade turístico, substitui a jornalista Ruth Avelino e seus doze longevos e ininterruptos anos na Empresa Paraibana de Turismo (PBTur). Irriquieta, Ruth deve seguir para novas missões. Bom para ela e para a PBtur.
Melhor ainda para a dinâmica e engrenagem do motor do governo. Como canta Belchior, “o novo sempre vem”!