A Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba tem novo presidente, desde a manhã desta segunda-feira (23). Ele atende pelo nome de Rangel Júnior. Na bagagem, a experiência de décadas de magistério e dois mandatos de reitorado na Universidade Estadual da Paraíba.
Em ritmo de despedida da academia, Rangel não esperava ocupar o posto, até se surpreender ao receber ligação do governador João Azevêdo (PSB) com o convite. Prontamente aceito.
Com razão. A missão sugerida se encaixa no perfil de quem tem carreira consolidada e respeitada na área. Para gente com o currículo e visão de Rangel, um cargo público nunca é um emprego, mas colaboração e, preferencialmente, numa área em que o escolhido tenha afinidade e condições de contrapartida real ao erário.
O cara certo na hora certa. Especialmente, depois de um período no Brasil de negação da ciência e de preconceitos com os pesquisadores. Um tempo em que a ciência foi lunaticamente confundida com crença. Com o que se pode aceitar ou não.
A escolha, portanto, é acertada porque é daquelas que qualificam o time de auxiliares do governador. Rangel é o modelo de quadro humano que toda gestão pública tem de priorizar em seus espaços. O que tem muito mais a dar ao governo do que o contrário.