O episódio do blecaute no Instituto Elpídio de Almeida deve (sem ironias!) acender a luz de alerta na gestão municipal de Campina Grande.
A pane no sistema elétrico que obrigou a transferência de gestante e crianças para outras unidades hospitalares desafiou o governo do prefeito Bruno Cunha Lima (PSD).
Primeiro, no mesmo dia, a remover, rapidamente e com segurança, pacientes para outras unidades da própria cidade, o que aconteceu sem agravamento do estado de saúde dos transferidos.
Segundo, a retomar rapidamente a integralidade dos serviços, o que deve ocorrer até o final desta segunda-feira, conforme previu o secretário Gilney Porto, da Saúde, em contato com o autor do Blog.
Mas, principalmente, a imperiosa adoção de medidas preventivas para que ocorrências desse potencial não se repitam e não voltem a provocar, além de desgastes políticos, riscos à vida. O que está em aberto e a conferir.
Ocorrência desse tipo em unidade hospitalar não é comum e nem admissível em uma cidade do porte de Campina Grande, sobretudo num hospital referência materno-infantil para quase todo o interior do Estado.
Para o secretário de Saúde, o transtorno foi uma “fatalidade”. Nas palavras do vereador oposicionista Anderson Pila (MDB), a tradução é outra; “apagão de competência”.
Iluminada por natureza, Campina Grande merece que a treva do laudo da oposição esteja errado. Haja luz!