Lula, o “pai dos pobres”, já adorava luxar. Depois de se apaixonar por Janja, com quem já se casou numa festa só para ricos, ele tem exagerado além da conta. Na semana que antecedeu o casamento, a gastança na confortável casa de dois andares que o casal escolheu para morar em Alto de Pinheiros, bairro nobre da zona oeste de São Paulo, foi típica de um faraó do Antigo Egito.
Segundo o site Metrópoles, garrafas de vinhos descartadas no lixo, na porta da casa, às vésperas do casamento, mostram um gosto requintado do casal e convidados vips. Entre as garrafas recolhidas, um Pêra-Manca. Produzido no Alentejo, região centro-sul de Portugal, uma garrafa similar é vendida em lojas do ramo por R$ 5 mil, em média. Havia também um exemplar do Casanova di Neri, um legítimo Brunello di Montalcino.
Produzido na região italiana da Toscana, o preço na loja em que foi comprado (um adesivo na parte de trás da garrafa dá a pista): R$ 5,8 mil. Na prática, o líder petista leva uma vida bastante diferente daquela que prega para os demais brasileiros de classe média. E continua com as mesmas práticas que o levaram à prisão na operação Lava Jato.
Um cartão achado junto com as garrafas chama a atenção. E revela que, mesmo após a Operação Lava Jato, cujas investigações anuladas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) apontaram para relações heterodoxas de Lula com alguns dos empresários mais importantes do país, o petista mantém laços estreitos com medalhões do PIB nacional, que fazem questão de afagá-lo, de olho nas pesquisas eleitorais que apontam seu favoritismo na corrida presidencial.
O remetente foi Rubens Ometto, um dos homens mais ricos do País, dono de uma fortuna estimada em mais de R$ 45 bilhões. “Caro Presidente, conforme prometido, espero que goste!!! Abraços”, escreveu o empresário à mão. O cartão, que acompanhou um mimo enviado por Ometto, traz impresso o nome completo do megaempresário, sócio fundador do grupo Cosan, com negócios nos ramos de álcool, açúcar, energia, lubrificantes e logística.
Blog do Magno Martins