(Campina Grande-PB) – O histórico fala mais do que os reiterados depoimentos proferidos ontem no Jantar Comemorativo ao Dia da Indústria.
A Federação das Indústrias da Paraíba tem um legado social personificado na figura do seu presidente Francisco Buega Gadelha.
E vai além, muito além da representação industrial paraibana. Ao longo da sua história, a Fiep se fez presente – e com voz ativa e altiva – para ora se associar, ora protagonizar grandes causas.
Da Transposição, quando pouquíssimos acreditavam, inclusive da academia, ao mais recente esforço pela duplicação da BR-230 de Campina Grande ao Sertão.
Todo esse crédito da entidade foi reconhecido em muitas falas de autoridades, parlamentares e empresários, durante evento na sede da FIEP, em Campina Grande,
A Federação, todavia, se mantém inquieta. Na solenidade, provocou os industriais, políticos e imprensa ao caminho necessário para a retomada do crescimento e reação da economia.
A palestra de Mário Sérgio Teles, economista da Confederação Nacional da Indústria, colocou luz nas trevas que impedem o Brasil ser o que é por natureza, uma nação de enorme potencial de prosperidade.
Entre esses entraves está a tributação injusta, o crédito escasso e o mau gasto público. Temas que precisam ser superados. Uma travessia que passa, necessariamente, pela política – conduzida pelos agentes públicos – e, sobretudo, pela capacidade mobilizadora.
O que nunca faltou à Fiep. O que sobeja no legado de Buega Gadelha, representante da insubordinação e resiliência da indústria paraibana. Que comparada a outros estados ricos, pode até ser pequena, mas é gigantemente valente.