Areia (PB) – Aqui em Areia, pra onde a gente olha tem história. A história do café, do mercado de escravos, da cana-de-açúcar.
No colorido de cada casario, painéis vivos lembrando o pintor Pedro Américo, filho deste chão e reconhecido no mundo inteiro.
Na tradição política, a referência maior de José Américo de Almeida, cuja literatura marcou um tempo e a opinião balançou a República.
Nas colinas de seu relevo geográfico, o convidativo clima serrano soprando ventos para o turismo e e enchendo os olhos na gastronomia.
Nos engenhos, o sabor da cachaça, uma produção local que ganhou fama nacional e título de capital paraibana do produto.
Roteiro atraente do Circuito do Frio, a cidade é um destino cheio de boas surpresas.
Um dos exemplos dos grandes arranjos produtivos regionais que transbordam na bacia de oportunidades da Paraíba.
Neste fim de semana, o município abre suas portas na Areia Mostra Cachaça. Reunindo produtores nacionais de aguardente de cana, consolida sua presença nacional na indústria de bebidas.
Mas essa cidade brejeira de 23 mil habitantes quer muito mais.
Quer corrigir rotas, ampliar presença, implantar canteiros familiares de produção de café gourmet, florir uma estrada de 10 km de bougainvilles, melhorar sua estrutura e atrair mais turistas do Brasil.
Areia faz um turismo de experiência que envolve a zona rural, os engenhos, a comida e o aperitivo mais popular do brasil.
Por toda a sua bela história, pintada em letras grandes na arte e na política, por tudo que projeta, é uma cidade com muita Areia para o caminhão do desenvolvimento da Paraíba.
Uma terra que quem conhece se embriaga por ela.
