Da força pernambucana, no jardim de Isabel e Cícero brotou uma flor agrestina. Se quis o destino a raiz de Garanhuns, nas terras da Paraíba fincou-se o caule amadurecido e pronto para a vida. Por opção.
Migrante, como toda árvore intrépida nordestina, Ana Elisabeth Torres Souto arribou de suas origens e atracou seus sonhos em João Pessoa, a casa que escolheu para abrigar seus dias de luta.
Aqui, entre o remanso do Sanhauá e o sal de Tambaú, nasceu Beth Torres para o jornalismo, a profissão deliciosamente predestinada desde o primeiro choro inocente.
Aqui, valentemente desbravou seu diploma, fez alicerce na profissão, quebrou pedras na apuração, lapidou informações e edificou seu respeitoso caminho na imprensa paraibana. E que bela caminhada!
Jornalista por natureza, a começar da sábia providência do destino, fez do seu batente um espaço de denúncia e exercício de cidadania.
Trajetória e entrega que ergueram degraus, conquistas de cargos, liderança de equipes. Portfólio e experiências que a encorajaram – na maturidade da atividade – a assumir a peleja cotidiana do empreendedorismo.
Mais do que um currículo, um testemunho que carrega em si a coragem de ser e a vontade de conquistar o que não se pega. E nem se toma.
Hoje, neste emblemático 7 de abril, Dia do Jornalista, data profética na vida dessa mulher grande, não é a Assembleia Legislativa que homenageia Beth Torres, nossa digníssima e vitoriosa colega.
São a postura, a obstinação, o profissionalismo e a doce presença dela entre nós que celebram o melhor do indispensável Jornalismo.
Por identidade voluntária e paixão à primeira vista, a sedutora Paraíba já era o grande amor de nossa Beth. Agora a nossa Paraíba é, finalmente, todinha dela. De papel passado!