Para quem pensava que a candidatura ao governo do radialista Nilvan Ferreira (PL) seria um balão de ensaio para insuflar uma postulação federal, feito o autor do Blog, os movimentos do seu tabuleiro só dizem o contrário.
No princípio, pode até ter sido essa a intenção, mas se era para colar, colou. E os fatos – um a um – tornam a presença do comunicador na disputa estadual cada vez mais irreversível.
Com o apoio incondicional do PL, Nilvan já tem um senador para chama de seu na chapa, Bruno Roberto e referendo de viva voz do presidente Jair Bolsonaro.
Tudo que um candidato nas suas condições e perfis precisa. Por que recuar, então?
A tese de Ferreira na vice do deputado Pedro Cunha Lima (PSDB), por exemplo, vai virando fumaça e ficando para trás na medida que o bolsonarista avança.
Até porque, pela costura feita pelo PL, para levar Nilvan o pacote tem que ser inteiro, com Bruno Roberto a tiracolo. E o PSDB está fechado com o deputado Efraim Filho (UB) na vaga de senador.
Nilvan chegou num ponto da estrada que não dá mais para recuar.
