Na ágora paraibana a tecla é renitente. Aliados de Aguinaldo Ribeiro e Efraim Filho se esganam em guerra fria pela vaga de senador.
Por incrível que pareça essa decisão não tira o sono do governador. Quem conversa com ele sabe e sente que a sua maior preocupação é outra.
A escolha do vice é a reflexão que povoa os pensamentos e análises de João.
Por que? Porque na hipótese de reeleição, será com o futuro vice que Azevêdo precisará ter uma relação de confiança, parceria e cumplicidade.
É o futuro vice que o sucederá. Será o homem ou a mulher escolhida agora quem comandará a sucessão.
Quando o virtual reeleito João terá que decidir se vai para uma disputa de duas vagas ao Senado ou se fica até o fim para garantir a conclusão do legado e tentar eleger um sucessor.
João Azevedo sabe que, diferente do senador, que faz campanha e mandato próprios, o vice será fruto direto de sua eleição e durante três anos pastorará seu gabinete com um perfume tentador: a perspectiva de poder.