Leve, paciente, sereno. Como o santo homem fonte inspiração do teu nome, o meu José já aprendeu a ser um carpinteiro da vida.
Tão jovem, resilientemente talha a jornada. Corta os espinhos e desenha flores. Aplaina as imperfeições e esculpe a madeira em que vai se formando sua existência.
Um trabalho tão espontâneo e genuíno que adorna e enfeita de afeto quem o cerca. Tornas bela a escultura do meu caminho porque me ensina na toda sua simplicidade de apenas ser.
No pó, na serragem, recicla a razão e tornar a fazer com que o fim seja sempre, também, recomeço.
Sempre pronto para adaptações, segue firme com a ferramenta de um coração manso. Mesmo quando as perguntas ainda não têm o martelo de todas respostas és precocemente forte.
Amoldo-me junto e fortaleço-me nas batidas do teu existir e na crença – inabalável – de que as colunas que nos unem – alma e sangue – serão sempre maiores e suficientes para transpor e resistir a toda e qualquer intempérie dos tempos. Ou dos quilômetros.
Em novo dia 19 de março, olho para trás, arranjo forças para seguir em frente, mais uma vez arregaço as mangas e me agarro na fé de que tua vida foi generosa e iluminadamente programada pelo criador.
E, no verniz da convicção, de que o próprio Deus te quis meu filho e me escolheu para ser teu pai. Sou feliz pela vontade do céu. Sou feliz por você! Amo tua vida!