Desde quando o último trecho da Transposição do Rio São Francisco foi inaugurado na Paraíba, em São José de Piranhas (Alto Sertão), este espaço faz uma cobrança pública: a água chegou e agora?
Depois de São José de Piranhas, porta de entradas das águas no Sertão, que abriu oficialmente essa discussão, chegou a vez de Cajazeiras, cidade vanguardista e vocacionada para mobilizações sociais e políticas.
Na próxima quinta-feira, por iniciativa da Fecomércio, Sebrae e Câmara dos Dirigentes Lojistas local, autoridades se reúnem para debater desenvolvimento, oportunidades e gestão das águas. O evento será no icônico Teatro Íracles Pires, e tem no engenheiro Alexandre Costa seu articulador e entusiasta.
Aliás, foi exatamente durante um comentário do autor do Blog no programa Hora H, da Rede Mais Rádio, retransmitido para Cajazeiras pela Rádio Mais FM 97,6, sobre o tema, que o atento Alexandre encaminhou de imediato convite para o estratégico e necessário Seminário, no qual integralmente nos associamos.
O evento terá dois painéis. O primeiro terá como tema “Oportunidades de Desenvolvimento da Região”, com o superintendente da Sudene, general Carlos César Araújo Lima, o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo da Paraíba, Rômulo Polari Filho, o membro da Câmara do Comércio Exterior, Marcelo Abrantes e o superintendente regional do Banco do Nordeste na Paraíba, João Nilton Castro.
O segundo discutirá a “Gestão das Águas para o Desenvolvimento Sustentável” e terá como debatedores o presidente da Agência Executiva das Águas da Paraíba (AESA), o diretor da Codevasf n Paraíba, Paulo José Paes Filho, Antônio Fernandes Filho, reitor da Universidade Federal de Campina Grande e o presidente da Federação da Agricultura da Paraíba, Mário Borba.
A notícia do evento já traz em si um alívio e uma resposta. A sociedade não pode esperar por governos os debates das grandes demandas, mas – ela própria – tomar a iniciativa e provocar entidades e organismos conexos com os temas. Cajazeiras marca posição e instiga a Paraíba inteira – governos, academia, poderes e instituições – a refletir, estudar e mobilizar para começar a pensar sobre crucial e urgente pergunta: a água chegou! E agora? As respostas começam a ser gestadas nesta quinta.