Talvez nem todo mundo levou a sério ou compreendeu o critério estabelecido pelo governador João Azevêdo (PSB) para a escolha do seu companheiro de chapa em 2022.
Azevêdo tem sido absolutamente claro: votar em Lula para presidente é uma condição. O pré-requisito está – eloquentemente – posto e à mesa.
Então, resta apenas perguntar aos deputados Aguinaldo Ribeiro e Efraim Filho, os dois pretendentes, quem deles vota com Lula.
A resposta de cada um já equacionaria o que ainda falta ser resolvido.
A pergunta, entretanto, se faz dispensável. Pelo histórico, Efraim não tem qualquer disposição e nem convergência com o petista.
Pelo contrário. Em Brasília, líder do DEM, tanto ele quanto o pai, Efraim Morais, sempre fizeram duríssima e coerente oposição ao PT. Se eleito senador, alguém duvida que seria diferente num virtual mandato de Lula?
Aguinaldo Ribeiro, todavia, é uma voz dissonante no PP, partido que compõe o governo Bolsonaro. Ex-ministro de Dilma, mesmo pós-impeachment chegou a receber apoio da bancada do PT na tentativa de disputar a Presidência da Câmara.
As respostas, portanto, já existem. O resto é consequência e formalidade. A julgar pelo que estabeleceu publicamente o próprio governador.