Falta ao bolsonarismo na Paraíba um comando. Tem muito cacique para pouca tribo. Assim, o agrupamento que se encontra em algumas pautas ou interesses se separa na hora da necessária unidade.
O atrito público entre o Cabo Gilberto Silva (PSL) e o deputado Wallber Virgolino (Patriota) é só o rabo de um problema maior.
O nicho de Bolsonaro tem cabeça para todo gosto (Wellington Roberto, Bruno Roberto, Walber, Cabo Gilberto, Nilvan Ferreira e agora o pastor Sérgio Queiroz) e ao mesmo tempo nenhuma.
Com projetos individuais conflitantes, o grupo não se entende no todo.
A dispersão cria confusão e divisão num segmento que – unido – teria potencial para fazer estragos e influenciar no resultado das urnas em 2022 no estado.
Na ausência desse cérebro, o bolsonarismo paraibano virou um bicho de sete cabeças. Correndo o risco de engolir a si mesmo.