Dizem que o difícil não é conquistar, o desafio é manter o que se alcança. Jarques Lúcio (Cidadania), jovem prefeito de São Bento, no sertão paraibano, conseguiu um pouco mais do que isso: conquistou e ampliou. Chegou na prefeitura, foi reeleito e depois disso subiu nos índices de aprovação popular.
São os números em exame. A mais nova pesquisa do Instituto Opinião, divulgada nesta segunda-feira pelo Portal MaisPB, crava em 76% o índice positivo da gestão municipal. Um dado que oscilou positivamente na comparação com os 72,8% de agosto de 2020, antes da reeleição, registrados pelo mesmo Instituto.
O saldo administrativo parece um nítido reflexo do crescimento consumado anteriormente nas urnas. De uma primeira vitória com apenas 47 votos, ele saltou para 1.377 de frente contra o deputado estadual Galego Souza, indiscutivelmente a maior liderança da oposição na cidade. Depois da vitória, não relaxou. Cresceu.
Vale lembrar: o histórico de São Bento já foi de tal acirramento que a eleição a cada quatro anos virou uma grande bolsa de apostas. Vencer lá é literalmente sinônimo de ganhar uma loteria.
A extratificação feita pelo Opinião não permite frestas de dúvidas. O Instituto captou que 21,3% dos entrevistados avaliam o governo como ótimo e 50,1% como bom, uma importante soma qualitativa, sem inserir nela os 16% que classificam de regular a administração.
No confrontos dos números eleitorais e das estatísticas de mensuração de satisfação popular, a perfomance do gestor e do político crescem juntas e misturadas. É o êxito da gestão empinando em sinergia a força do patrimônio político local.
Médico de formação e atuação, Jarques Lúcio – no segundo mandato – tem em mãos uma valiosa receita. São Bento é o seu laboratório, mas o desempenho acima da média somado a capacidade de articulação regional são sintomas suficientes para qualquer leigo diagnosticar: a fórmula tem força para levá-lo a outros espaços.