Em pouco mais de 40 minutos de entrevista, o ex-ministro Sergio Moro foi questionado sobre (quase) tudo. O que o tempo permitiu.Perguntas que muitos brasileiros gostariam de fazer ao símbolo da Lava Jato para as respostas que os eleitores de 2022 querem ouvir do hoje candidato à Presidência da República.
O resultado da conversa revelou a transição do homem da Lei para o novo político em fase de construção. De algoz de parte considerável do alto clero da política ao outro lado de um balcão em que precisa articular com muitos deles e alinhavar alianças para chegar ao seu objetivo: o comando da Nação.
As pressões externas que alteraram sua vida familiar, revelações do preço pessoal cobrado por julgar facções criminosas como a quadrilha de Fernandinho Beira-Mar, a estratégia criada para evitar trauma de uma infância cercada por escolta policial, o processo que culminou com sua precoce saída do governo e rompimento com o presidente Jair Bolsonaro, o desafio de romper uma polarização que, de um lado, o carimba de traidor e do outro de juiz corrupto e o questionamento no Tribunal de Contas da União do seu contrato com a Alvares & Marsal, empresa norte-americana.
Na passagem por João Pessoa, onde 22 anos atrás passou parte de sua lua de mel, e Campina Grande, ambas na Paraíba, Moro cumpriu extensa agenda e concedeu intenso roteiro de entrevistas. Talvez, nesta, à Rede Mais (Portal MaisPB e Programa Hora H), gravada no começo de uma manhã de sexta-feira, depois do café da manhã, e em ambiente mais ameno, fora de estúdio, ele tenha dito o que ainda não havia falado. E perguntado sobre coisas que ainda não havia sido questionado.
Na dúvida, é só conferir a entrevista completa. Clica aqui!