Em João Pessoa desde a última segunda-feira (3), o ex-senador Raimundo Lira (PSD) ouriçou o noticiário político estadual.
Sem mandato e sem um partido para chamar de seu, como outros, bastou uma declaração a Wallison Bezerra, na Hora H, da Rede Mais Rádio (Rádio POP FM 89,3 em João Pessoa, Rádio Cariri 101,1 FM em Campina Grande e mais 20 emissoras na Paraíba).
Ele colocou o nome na embaralhada disputa ao Senado, a mesma que abdicou em 2018. Mas, por que agora, quando as dificuldades são notadamente maiores?
Lira acha que, com excesso de candidatos e ao lado de Romero, candidato a federal ou a vice, pode ocupar um espaço no debate.
Diferente de 2018, com duas vagas e o segundo voto volátil, o ex-senador guarda convicção de que parte na frente o candidato da chapa cujo cabeça tenha mais solidez e favoritismo eleitoral.
Em todo caso, terá à disposição um termômetro e, se nada prosperar, oferecer o nome ao páreo lhe coloca no jogo.
Aliás, num jogo confuso em que detalhes, como a escolha dos suplentes (!), pode fazer muita diferença.
Em tempo: na próxima segunda, Lira desembarca em Campina Grande.