Covid-22, a variante da divisão na política paraibana – Heron Cid
Opinião

Covid-22, a variante da divisão na política paraibana

20 de dezembro de 2021 às 10h52 Por Heron Cid

O vírus da discórdia acometeu os grupos e subgrupos da política paraibana. Não há um só segmento totalmente imunizado contra a peste.

A base governista vive a febre do descompasso entre o governador João Azevêdo e o senador Veneziano Vital. Há meses, os “aliados” não se encontram para um mero café, quiçá para discutir os interesses da Paraíba.

A esquerda rachou entre o PT de Ricardo Coutinho e o PT de João Azevêdo. A divisão ganhou novos sintomas com o regresso de Luciano Cartaxo ao petismo e a saída da vice-governadora Lígia Feliciano (PDT) do governo.

Cobra de muitas cabeças, o bolsonarismo paraibano segue idêntica enfermidade e cloroquina nenhuma deu jeito. Os esquadrões de Cabo Gilberto, Nilvan Ferreira e Wallber Virgolino agem com vida própria, mas cada um no seu quadrado.

O PL, partido do presidente na Paraíba, tem o comando de ferro do deputado Wellington Roberto e nenhum sinal de que o bolsonarista raiz dará as cartas por lá.

Cada um por si e Bolsonaro por todos.

Nem o historicamente coeso grupo Cunha Lima teve anticorpos suficientes para livrar da indisposição que levou Romero Rodrigues a pender para um lado diferente de Cássio, Bruno e Pedro, que está sendo lançado hoje sem sentir no paladar o entusiasmo ou apoio público do ex-prefeito.

A Covid-22 é a variante que pegou a política paraibana em cheio.

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