Baixada a poeira do frisson das reuniões e conjecturas de Brasília, as leituras e impressões. Tucanos presentes à reunião Romero Rodrigues (PSD) com o PSDB avaliam que é difícil a operacionalização e consolidação da aproximação do ex-prefeito com o governador João Azevêdo (Cidadania).
Apesar da retirada da candidatura, o que já é um gesto público forte, não acreditam que Romero dará o segundo passo na direção do Palácio da Redenção.
Na leitura destes, Rodrigues talvez não esperava reação (ou pressão) tão uníssona e contundente do PSDB e do ex-senador Cássio Cunha Lima contra o movimento.
Seria uma crença real ou torcida contrária?
Uma pergunta inevitável se impõe. Se não quer essa convergência, por que Romero retiraria o carro da pista nesse momento de intensas especulações e ainda dando setas para estacionar na Praça dos Três Poderes?