Em janeiro deste ano, o seixo rolou de serra abaixo com a voz do deputado Manoel Ludgério levantando a tese de difícil engenharia, numa entrevista ao autor deste Blog.
Levada ao ar na Hora H, da Rede Mais Rádio, foi tratada de início com desdém por personalidades de diversas espécies da fauna política paraibana.
Relembre: “A receita da chapa João/Romero vai cozinhar até 2022…”
Nas florestas do governo e nas águas da oposição, poucos levaram a sério. À exceção, dos que enxergam além da fumaça e dos seres que não pensam com o estômago.
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Nove meses depois – o ciclo de uma gestação – , entre contrações e dores de parto, está para nascer a mais improvável aliança que poderia se imaginar para 2022.
Não é a primeira. Nem será a última. Em política, impossível é só uma palavra afrodisíaca.
Porque o que virá depois da iminente união entre o governador João Azevêdo (Cidadania) e Romero Rodrigues (PSD) abre a série do que já vem também sendo ruminado nos bastidores.
O que se fazia no secreto da moita, virá à luz do dia. Predadores mútuos frequentarão o mesmo habitat e se entenderão pelo tal instinto de sobrevivência.
Na linguagem selvagem da política, em nome dos projetos de poder.
Por trás da caverna, as coisas estão claríssimas. O tempo vai se encarregando de distinguir intenções e sofismas, apoios e estratégias, jogo e armadilhas.
Há tempos, as pedras estão cantando na savana paraibana. Só não ouviu ou ouve quem não quer. Ou finge.