Tem razão o jornalista Thomas Traumann, quando na Veja, diz que o tempo do ex-juiz Sérgio Moro já passou. O tempo, frise-se, de uma candidatura.
Moro ensaia uma postulação pelo campo da chamada terceira via. A esta altura, uma forçação de barra com pouca ou nenhuma chance de dar certo.
Com o ocaso da Lava Jato e o desgaste da presença e saída traumática do governo Bolsonaro, a perspectiva política do ex-magistrado foi lavada do mapa.
O tempo de Moro e de outros nomes da antipolítica era outro. Foi em 2018. Ficou para trás e Moro se perdeu no caminho.
Até porque, para ser presidente, não basta uma candidatura contra. Faz-se necessário um projeto a favor do país. O que Moro não tem.