No Brasil da pandemia, o beco é estreito. Tem gente pegando resto de carne rejeitada por supermercado e tem quem, mesmo fazendo a feira, não consiga cozinhá-la.
O preço do gás de cozinha passou a ser um desafio doméstico, principalmente para quem só ganha um salário mínimo.
Para esse público, comprar o gás é investir 10% do que se recebe para viver.
Um drama social que virou projeto de lei. Da iniciativa do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-AL), o dispositivo cria um vale pelo período de seis meses, com três parcelas de R$ 100. Um socorro.
Na Hora H, programa da Rede Mais Rádio, o autor defendeu a proposta:
“Estamos vivendo momento de inflação crescente, aumento de gasolina e do preço do gás, que atinge o mais carente. No Interior, a gente já vê a volta do fogão à lenha. Nesse momento de dificuldade, o Congresso pode adotar essa possibilidade”.
Um gás para aguentar o aperto.