Irremediavelmente antecipada na Paraíba, a pré-campanha pela próxima vaga de senador coloca na esteira os deputados Aguinaldo Ribeiro (PP) e Efraim Filho (DEM) o jovem Bruno Roberto (PL), assessor especial do Banco do Nordeste.
A briga está só no começo, mas já é possível identificar, desde já, o único vencedor da peleja extemporânea: os prefeitos paraibanos. Sim, eles estão adorando!
Se os pré-candidatos antagonizam por apoios, os gestores disputam recursos emendas parlamentares. E os três, inegavelmente, têm acesso desobstruído no caminho dos Ministérios e no Orçamento Geral da União.
Aguinaldo, líder da maioria. Efraim, líder do DEM. Wellington Roberto, prócer do centrão e líder do PL. Todos sabem como transformar prestígio em bônus para os municípios de sua base.
Entre os prefeitos, há aqueles que já emplacaram com pelo menos dois dois players, mas não têm qualquer constrangimento de passar o chapéu pelo terceiro.
Sem generalizar e preservada a lista dos fiéis, tem quem tome café com um, almoce com outro e jante com mais um. Como a coisa só será decidida lá na frente, parte dos prefeitos não vê qualquer problema nisso. Como a tendência é que só fique um mesmo em 2022, não estarão traindo ninguém, raciocinam.
Até lá, prefeitos fingem que enganam e os pré-candidatos fingem que acreditam 100%.