O ex-senador Efraim Morais amanheceu no alvorecer dos seu aniversário como gosta: no mato, no cheiro das terras rurais de sua fazenda em Gurinhém, onde frequenta com assiduidade.
De lá, com o benefício da tecnologia, foi achado pelo telefone de muitos dos seus amigos e admiradores, lista intensa que abriga, entre outros, o autor do Blog, paras as felicitações ao novo natalício.
De nome extraído da Bíblia, o herdeiro de Inácio Bento de Morais fez jus à sua origem etimológica. Nas escrituras, o filho de José era o símbolo da fecundidade.
Na política, o Efraim, da tribo de Santa Luzia, tem trajetória fértil. De deputado estadual a senador da República.
Hoje, sem mandato, mas dedicado à tarefa de coordenar o seu Democratas, realiza-se no progresso e ascensão do jovem deputado federal Efraim Filho, que ocupa mesma cadeira que um dia fora do pai.
No batente da gestão pública, a secretaria de Agricultura e Pecuária é sua realização pessoal, mais do que política.
Porque, como enunciava Luiz Gonzaga de si mesmo, Efraim Morais é um homem da terra. Daquele que acorda antes do sol para tanger o gado ao pasto.
Eu mesmo vi essa cena no alvorecer de um dia desses na sua Fazenda Santa Joana, nos arredores de Várzea, no seu Vale do Sabugi.
Hospedado com a equipe da Hora H, da Rede Mais Rádio, por ocasião de um programa na Vale FM, vi sua desenvoltura de menino no rancho afetivo de sua adolescência e juventude.
Do chão empoeirado do sertão ressequido, o mugido do bezerro e um gigante de cabelo prateado a caminhar com seu cajado em pulso firme, no compasso próprio de sua personalidade e posições fortes.
De poucas palavras, mas uma só. Há 69 anos.