O MDB já foi um partido hegemônico na Paraíba. Sob a condução de José Maranhão, tinha senador, maior bancada na Assembleia e a maior representação paraibana na Câmara.
Um passado glorioso que contrasta com o ocaso que o partido passou a viver depois de 2014, mas um tempo que ainda inspira emedebistas históricos a reconquistar o espaço perdido.
Ainda sob o guarda-chuva da aliança com o governador João Azevêdo (Cidadania), está rachada em duas teses.
A que defende a ruptura com o Palácio da Redenção, entrega de cargos e bloco na rua com a candidatura do senador Veneziano Vital.
Essa foi verbalizada pelo ex-deputado Benjamin Maranhão (MDB) na Hora H, da Rede Mais Rádio.
E a que prega apoio irrestrito à reeleição de João, expressa pelo deputado Raniery Paulino (MDB) em entrevista ao Portal MaisPB.
O choque de visões tem no centro a baliza de Veneziano, a quem cabe a palavra final sobre para onde o MDB deve caminhar em 2022.
Se na carruagem de João ou montado na própria sela.
A segunda escolha implica o bônus do protagonismo e o ônus do risco de, ao final de uma disputa, o partido não se haver no tamanho que julga ter.