João Azevêdo e o freio de arrumação – Heron Cid
Opinião

João Azevêdo e o freio de arrumação

26 de agosto de 2021 às 19h58 Por Heron Cid
João Azevêdo, governador da Paraíba (Foto: Walla Santos/ClickPB)

Quando um ônibus está lotado, com passageiros aglomerados atrapalhando o fluxo e a entrada e saída do veículo, todo bom motorista faz uma freada brusca.

O movimento, em geral, desconcentra e rearruma o ambiente, mesmo que parte da lotação tome um susto pelo gesto inesperado.

Foi mais ou menos isso que fez o governador João Azevêdo (Cidadania) durante entrevista ao jornalista Luís Tôrres, da TV Arapuan.

Loucura, antecipação, precipitação, projeto pessoal, desnecessário, sem aval. Com essas palavras, Azevêdo apertou o pé no freio da articulação do presidente da Assembleia, Adriano Galdino (PSB), do senador Veneziano Vital (MDB) e do deputado Efraim Filho (DEM), pré-candidato ao Senado.

Os termos usados são fortes e ácidos. Daqueles que só se saca quando se quer transmitir, com clareza e perícia, a mensagem de explícita reprovação.

Numa resposta curta e grossa, o governador deixou um expressivo recado no ar. Atitudes extemporâneas e que não passam por afinação com o Palácio não contam com seu aval e nem do governo.

Foi uma fala contundente para dentro e para fora. E com um conteúdo que não permite a menor dúvida sobre a mensagem e os destinatários.

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