Teses e tensões à parte, para o presidente estadual do PT, Jackson Macêdo, o que vai pesar mesmo na definição da aliança na Paraíba é a vontade e estratégia do ex-presidente Lula.
“É Lula que vai dizer na Paraíba o que ele quer. Se ele quer um palanque com João Azevêdo, se ele quer construir uma terceira via com os partido mais à esquerda ou candidatura própria do PT”, cravou Macêdo, que torce pela segunda alternativa.
Jackson defende um armistício entre as forças que divergem sobre a filiação de Ricardo Coutinho e o apoio ao governador João Azevêdo para focar no fortalecimento nacional da candidatura de Lula:
“Essa tática nacional passa pela direção nacional porque é uma campanha nacional. Não podemos achar que nossos interesses são maiores do que derrotar Bolsonaro. A gente tem que cuidar de montar aqui uma boa chapa para deputado estadual e federal. Se a gente tocar nisso, param as disputas”.
No dizer de Jackson, não adianta esperneio de baixo. A coisa se resolve em cima.