No fundo, ninguém dos signatários do “pedidão” de impeachment, suprapartidariamente assinado por deputados federais, acredita na prosperidade do requerimento.
No mundo real, atende ao objetivo de demarcar posição, fazer barulho e colocar lenha na fogueira da luta política. É do jogo.
Por enquanto, o novo pedido é mais um para entupir a gaveta do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP).
Se o movimento pretende enfraquecer o desgastado presidente Jair Bolsonaro, na prática só fortalece ainda mais Arthur Lira e seus super (aí sim!) poderes de dizer “sim” ou “não”, ou mesmo de nada dizer sobre.
Infla o valor de mercado do escambo por apoios e votos em Brasília. Um negócio que o governo Bolsonaro aderiu (quem diria?!) e já aprendeu a fazer bem no Congresso.