Nilvan Ferreira – presidente estadual do PTB – está experimentando o outro lado do balcão. Pela profissão no rádio e na TV, desde cedo foi forjado na crítica pública e nas denúncias contra políticos. Imerso na política de forma irreversível, vive nestes dias o oposto.
Sócios da Agência 9ideia, responsável pela mídia do então candidato do MDB, acusam o comunicador de calote. Ao Blog, um deles fala em débito da ordem de R$ 800 mil. Os empresários ameaçam ação judicial.
Ferreira assegura que a maior parte de suas contas foram quitadas e tudo foi apresentado na prestação de contas ao Tribunal Regional Eleitoral, incluindo restos a pagar, comum aos candidatos pós-eleição. Não vai polemizar, mas não teme.
“A agência sabe disso. Se eles acham que tem algo a mais o caminho é o Poder Judiciário”, revidou o radialista em contato com o Blog.
Nilvan e o MDB, partido pelo qual disputou, terão oportunidade do contraditório, caso a reclamação chegue, de fato, aos tribunais.
Mas, a exposição do assunto interno em praça pública, por si só, é ruim. Especialmente, para quem vive de credibilidade. Tanto o apresentador quanto o político. E foi ela quem levou Nilvan ao sucesso na comunicação e o alçou ao mundo da política.
Um mundo que o coloca agora na condição de vidraça. Com todo o desconforto que isso implica.