O general Eduardo Pazuello está hoje no paredão da CPI da Pandemia, o novo BBB da audiência brasileira.
O ex-ministro da Saúde, porém, chegou já pequeno na Comissão.
Debaixo do braço, um habbeas corpus que lhe garante blindagem jurídica toda vez que considerar uma resposta como confissão de crime.
Uma contradição para ‘machões’ feito Pazuello, gente de formação militar e que faz questão de se apresentar como desassombrada e de propagar temor só de ter medo.
O general que rugia feito leão pra cima de jornalistas agora mia feito gatinho assustado no canto de parede.
Com o benefício do habbeas corpus, Pazuello só esqueceu da máxima popular: “Quem cala consente”.
Numa CPI ruidosa como essa, onde se exige palavras firmes e convincentes, o silêncio é péssima companhia.
