A gente aprende, desde cedo, que a diferença entre remédio e veneno é a dose. Se faltar a medida certa, a cura não vem. Se passar do ponto, é o efeito colateral que chega.
Numa pandemia, aplicar a dose correta é o grande desafio para tratar de um doente de duas crises simultâneas; saúde e emprego.
A Paraíba enfrentou a segunda e cruel onda da Covid-19 com medidas equilibradas. A política adotada pelo governador João Azevêdo (Cidadania) priorizou a vida, com isolamentos, restrições forçadas, mas deixou uma porta aberta para a mínima sobrevivência das empresas. É fato.
Gostando ou não, os resultados falam com muita desenvoltura. Levantamentos publicados na imprensa nacional, com base nos dados oficiais, confirmam.
O Estado está situado entre os três primeiros em queda de mortes, redução de 11% nas internações e o quarto com melhor desempenho na imunização.
Se contra fatos não há argumentos, muito menos contra números.
Uma perfomance que atesta a combinação de política assertiva de restrições, com ampliação de leitos e vacinação eficiente.
É a vitória do sistema de saúde paraibano (servidores e profissionais), representados pelos secretários Geraldo Medeiros e Daniel Beltrammi. Os dois – desde o princípio – enfrentam o maior desafio dessa geração com técnica, cautela e profissionalismo.
Assim como no tratamento de um paciente grave, na gestão pública a providência correta nem sempre é a mais fácil. É a que precisa ser feita.