Paraíba aplicou dose certa para enfrentar segunda onda – Heron Cid
Opinião

Paraíba aplicou dose certa para enfrentar segunda onda

12 de abril de 2021 às 11h09 Por Heron Cid
Governador João Azevêdo na inauguração do Hospital de Clínicas, de Campina Grande, voltado inteiramente para tratamento da Covid-19

A gente aprende, desde cedo, que a diferença entre remédio e veneno é a dose. Se faltar a medida certa, a cura não vem. Se passar do ponto, é o efeito colateral que chega.

Numa pandemia, aplicar a dose correta é o grande desafio para tratar de um doente de duas crises simultâneas; saúde e emprego.

A Paraíba enfrentou a segunda e cruel onda da Covid-19 com medidas equilibradas. A política adotada pelo governador João Azevêdo (Cidadania) priorizou a vida, com isolamentos, restrições forçadas, mas deixou uma porta aberta para a mínima sobrevivência das empresas. É fato.

Gostando ou não, os resultados falam com muita desenvoltura. Levantamentos publicados na imprensa nacional, com base nos dados oficiais, confirmam.

O Estado está situado entre os três primeiros em queda de mortes, redução de 11% nas internações e o quarto com melhor desempenho na imunização.

Se contra fatos não há argumentos, muito menos contra números.

Uma perfomance que atesta a combinação de política assertiva de restrições, com ampliação de leitos e vacinação eficiente.

É a vitória do sistema de saúde paraibano (servidores e profissionais), representados pelos secretários Geraldo Medeiros e Daniel Beltrammi. Os dois – desde o princípio – enfrentam o maior desafio dessa geração com técnica, cautela e profissionalismo.

Assim como no tratamento de um paciente grave, na gestão pública a providência correta nem sempre é a mais fácil. É a que precisa ser feita.

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