Existem entrevistas e entrevistas. Existem aquelas que são obrigatórias. Pode ser pelo conteúdo, pode ser pela perspicácia do entrevistador de captar o melhor do entrevistado.
Ou as duas coisas, como a preciosa conversa de Fabrício Carpinejar com jornalista Kubitschek Pinheiro no Portal MaisPB.
Uma entrevista de gente para quem é gente. Para quem sente, para quem emociona
Sentimentos que voam, palavras que muitas vezes estão perdidas no tempo ou que, como canta Lô Borges, a gente se esquece de dizer a quem mais amamos, a quem mais está perto.
O pano de fundo é novo livro do autor, “Coragem de Viver”, um mergulho na relação do filho com a mãe, aflorada, paradoxalmente, à distância, em plena pandemia.
Poeta, Carpinejar nos leva a caminhos de sobriedade e leveza. Lembra que a gente só morre quando não há mais nada a dizer. “Quando o silêncio é perfeito”.
E que os mortos não sofrem com a morte. “São os vivos que não suportam a saudade”.
O escritor e jornalista faz reflexões necessárias, inadiáveis, nessa sociedade do agora, do hoje, da estética que tenta, em vão, congelar o tempo e as ruas.
Filho de uma mãe que o alfabetizou, quando a escola o excluiu a partir do diagnóstico de retardo, Fabrício se derma de gratidão por quem semeou primeiro nele a fé: “A gratidão é a nossa maior coragem”.
E entra na maior preocupação dos pais: unir os irmãos, o caminho da paz de quem se prepara para se despedir da vida. “É muito mais fácil ser irmão quando somos pequenos”.
E defende educação como o remédio “para sair do extremismo ideológico, para respeitar as diferenças, pra não levar tudo para o lado pessoal”.
“Aquilo que a gente mais reclama, é o que vai gerar mais saudade”.
O morto não sofre com a sua morte. São os vivos que não suportam a saudade”.
“É muito mais fácil ser irmão quando somos pequenos”.
“(Educação…) Para sair do extremismo ideológico, para respeitar as diferenças, pra não levar tudo para o lado pessoal”.
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