Jorge do Povão (PDT), prefeito de Pitimbu, foi mais um a entrar na lista dos 5.744 paraibanos mortos pela covid-19.
Antes dele, Chaguinha de Edilson (PDT), de Coremas, Zenóbio Toscano (PSDB), de Guarabira, e Manoel da Lenha (PSD), de Ingá. Todos eles enfrentaram sequelas de diagnósticos do coronavírus.
Gestores que na pandemia precisaram tomar medidas para conter o avanço da pandemia, mas não puderam proteger a si mesmos dos perigos e efeitos letais da doença.
O vírus desafia classes sociais, condições econômicas e hierarquias. Ninguém está a salvo do potencial destrutivo do Sars Cov 2 no organismo.
A doença também desautoriza os discursos que tentam, por desinformação ou má-fé, minimizar a sua ação mortífera de vidas e paralisante de economias.
Definitivamente, não é uma doença que se vence no grito, com bravatas ou indiferença.
Se mata quem está no topo da sociedade, o vírus manda todos os dias um recado para os demais mortais.