Ele é uma máquina humana de escrever. Briguento por temperamento, irrequieto por natureza, Magno Martins não para.
Referência no jornalismo pernambucano, o filho de Afogados de Ingazeira conseguiu no turbulento período da pandemia produzir além do acompanhamento da política estadual e nacional.
O momento desolador e desafiador poderia ter acabrunhado o sertanejo do Pajeú, mas nada disso. Serviu mesmo para inspirá-lo a escrever novo livro. O sétimo da sua fértil produção.
Martins lança, no próximo mês, mais uma obra de crônicas e poesias, a partir de sua observação de cenas e recordações. Terá prefácio de José Múcio Monteiro, do Tribunal de Contas da União, e apresentação do paraibano José Neumanne, do Estadão.
Identifico-me em Magno na paixão pelo jornalismo político e na sensibilidade para escrever as coisas da vida, da alma e do baú da nostalgia.
Fiquei, particularmente, feliz por saber que esse novo trabalho do meu confrade teve incentivo do nosso amigo em comum, o brilhante jornalista Paulo André Leitão.
O mesmo Paulo que – por voluntarismo e grandeza – autoflagela-se todos os dias com a inglória empreitada de revisor dos meus textos de cada dia.
Paulo vem igualmente me provocando a organizar, selecionar e publicar livro com algumas das crônicas que me atrevo a escrever, desde quando colunista do Correio da Paraíba.
Só que tratando-se de Magno Martins, seu conterrâneo, é fácil. O incentivador é só adubo em terra produtiva. No meu caso, Paulo André é desbravador na peleja de garimpar entre pedras brutas algum mineral de valor. É um gesto de ouro.