Oficialmente, eleição só é em novembro. Nos bastidores, bocas dos advogados paraibanos e entre os postulantes ela já começou faz tempo.
A diferença dessa, em relação a última, é que a oposição caminha para a unidade. Os ex-candidatos Sheyner Asfora e Carlos Fábio dialogam sobre uma composição.
Há outros nomes em apreciação, mas os dois têm precedência.
Carlos Fábio foi o segundo mais votado. Não demonstra apetite em concorrer de novo e está aberto para tentar viabilizar outro nome, como o do jovem advogado Raoni Vita.
Sheyner, que entrou de última hora e demarcou seu território, agora já tem um grupo para chamar de seu e tem sido pressionado a botar o bloco na rua com tempo para encorpar.
Asfora ganhou musculatura com a ascensão à presidência da Associação Brasileira de Advogados Criminalistas (Abracrim), um estratégico e relevante espaço nacional do Direito.
A oposição conta com um componente favorável. Além de dialogar sobre a formação de chapa única, o presidente reeleito Paulo Maia ainda não tem candidato oficial.
Fala-se na tentativa de emplacar uma mulher. O vice, João de Deus Filho, é outra hipótese na mesa.
Independente da escolha e até do resultado em si, Maia já faz o seu dever de casa. Tem fortalecido sua política de marketing digital nas redes sociais.
O roteiro cuida de apresentá-lo como gestor eficiente e contemporâneo. A estratégia está posta: se não for capaz de eleger o sucessor, ao menos quer deixar o cargo com imagem pessoal positiva.
Se depender da disposição de unidade da oposição, Paulo ficará com o Plano B.