Um racha divide o meio empresarial quanto à proposta de compra de milhões de doses de vacina contra o coronavírus como forma de acelerar a retomada da atividade econômica. Como não há disponibilidade, entre fabricantes, para venda do imunizante para o setor privado, na prática, as empresas estariam competindo com os governos, num cenário de escassez do produto.
Depois de declarações de Bolsonaro em evento internacional confirmando que o governo brasileiro apoia a ideia de que empresas atuem na imunização de seus funcionários, representantes do setor já recuam da proposta, e registram apenas a “intenção de colaborar”.
Epidemiologistas consideram a entrada do setor privado na questão “um retrocesso”, conforme este blog vem noticiando.
Especialistas continuam defendendo que a universalização do processo, por meio da vacinação gratuita, é que teria permitido a erradicação de diversas doenças – como poliomielite, varíola, sarampo – ao estabelecer tratamento igualitário à população, sem distinção entre pobres e ricos.
R7