Começou na Itália um movimento tão previsível quanto a alternância das estações do ano. No último fim de semana, donos e funcionários de mais de 500 restaurantes resolveram dar um basta à rigidez de quarentenas inúteis, desafiar o autoritarismo dos maníacos por lockdowns e ressuscitar um setor econômico que fez do país um enorme templo da gastronomia.
“Eu estou aberto”, resume a hashtag dessa explosão de desobediência civil. O movimento ganhou imediatas adesões no México, na Polônia e na Suíça. E vai espalhar-se rapidamente pelo mundo inteiro. A versão brasileira do “Eu estou aberto” já está em trabalhos de parto.
É o que avisa o vídeo divulgado por vítimas do mais recente lockdown imposto pelo governador João Doria e seus patéticos “especialistas”. O vídeo lembra que bares e restaurantes paulistas têm seguido exemplarmente as regras do distanciamento social. E comprova que é absurdo atribuir-lhes a disseminação da pandemia que têm ajudado a conter.
O governador recita de meia em meia hora que age guiado pela ciência. Está convidado a exibir algum estudo que vincule a abertura de restaurantes à expansão da COVID-19. O castigo novamente imposto a empresários, cozinheiros e garçons é coisa de cientista de galinheiro.
R7