O prefeito Fábio Tyrone (Cidadania-foto) começou a ganhar a eleição de 2020 quando acertou o passo na gestão e impôs dura e constrangedora comparação com a administração que sucedeu, liderada pelo ex-prefeito André Gadelha (MDB).
Sacramentou o passaporte quando os seus adversários não conseguiram convencer o nome mais competitivo da oposição, Zé Célio (PSC), a entrar no páreo.
As convenções homologaram o qualificado ex-deputado Leonardo Gadelha (PSC), um quadro respeitado, mas ingresso no embate apenas com a missão de preservar o espólio oposicionista e livrar André Gadelha do peso de precisar enfrentar revanche contra um sucessor bem avaliado nas ruas.
Na medida do possível, Leonardo cumpriu seu papel. Fez o que estava ao seu alcance, consciente da aridez do encargo.
Não tinha como o resultado ser outro. Deu o antevisto em várias pesquisas do Instituto Opinião divulgadas pelo Portal MaisPB, levantamentos que André teimou em ignorar e, algumas vezes, atabalhoadamente tentou desqualificar, trocando o estômago pelo fígado.
O que as urnas disseram domingo em Sousa não causou nenhum espanto. Delas saíram uma obesa vitória do atual prefeito, com 70% dos votos, e uma oposição emagrecida.