Não tem amador nessa história. O mais bestinha é presidente de partido. Candidatos que não passaram ao segundo turno em João Pessoa e dirigentes de legendas importantes estão olhando com óculos pragmáticos: espaços na futura gestão e, principalmente, perspectivas de alianças em 2022.
O segundo turno em João Pessoa não é somente a disputa entre Cícero Lucena (Progressistas) e Nilvan Ferreira (MDB). É a demarcação do território político e do futuro.
A equação é simples. Cícero é do campo de João Azevêdo, potencial candidato à reeleição. Quem vai com ele agora está cerrando fileiras no exército do governador. Ao menos em tese.
O contrário também é verdadeiro. A opção por Nilvan Ferreira (MDB) é um sinal tão claro quanto o sol que desvirgina as manhãs no ponto extremo oriental das américas: o caminho de contraponto na eleição vizinha.
É o que vai pesar na escolha final de lideranças como Ruy Carneiro, Luciano Cartaxo, Romero Rodrigues, Julian Lemos, Wellington Roberto, Damião Feliciano, Efraim Filho, entre outras forças estaduais que jogam 2020 como preparação para a copa de 2022.
Cartas à mesa.