Crítico pela forma da nomeação não posso deixar de reconhecer o acerto no conteúdo da conturbada chegada de Valdiney Gouveia, escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para a reitoria da UFPB,
Em entrevista agora há pouco ao Hora H, programa que apresento com Wallison Bezerra na Rede Mais Rádio (Rádio Pop FM 89,3, em João Pessoa), o professor deu uma aula de serenidade, maturidade e convivência com o contraditório.
Mesmo sob pressão e contestação, Gouveia disse receber com tranquilidade os protestos de setores da universidade contra sua escolha.
Se manifestou aberto ao diálogo, inclusive, com as outras candidaturas concorrentes para “construir uma universidade em conjunto. “Universidade não sou eu, não serei reitor de uma pessoa ou grupo”, filosofou.
Valdiney prometeu um reitorado sem amarras político-ideológicas.
“Queremos uma universidade técnica, científica, que produza conhecimento, e que não se amarre a uma bandeira. Precisamos romper essa fase da universidade”, exortou.
Quem deseja uma universidade aberta, plural e vacinada da distorção e uso politico-partidário, útil a poucos, precisa torcer para que a promessa vire realidade.
E que não se troque o aparelhamento de um lado pela politicagem do outro.
Valdiney jura que não pediu ajuda para ser nomeado a nenhum político. Nem aqueles, como Wallber Virgolino e Cabo Gilberto, que manifestaram publicamente torcida pela escolha.
