Em 2018, muita gente se elegeu na onda bolsonarista que varreu o Brasil. Muitos não demoraram muito ao lado do capitão eleito.
Em parte por oportunismo político. Em parte porque, convenhamos, o clã Bolsonaro não é de fácil convivência. Terceiro porque o governo começou em ritmo de descompasso e turbulência.
Wilson Witzel (PSC) rompeu logo querendo ser presidente. Dória que se agarrou em Bolsonaro para ganhar em São Paulo idem.
Bolsonaro é, portanto, um gato escaldado.
A experiência recente afasta o presidente das campanhas municipais para evitar a associação que mais tarde pode lhe ser cara e indigesta.
Qualquer apoio fica no implícito e por analogia do campo político.
É o candidato a prefeito que se vincula ao presidente. Não o contrário.
Bolsonaro fica livre, leve e solto. E quem for bom que se faça.