Nas próximas décadas, a produção de energia no mundo migrará, irremediavelmente, da hidráulica para solar e eólica.
Aproximadamente 80% da produção de energia renovável do Brasil virá do Nordeste, projeta a Chesf, a segunda maior hidrelétrica do Brasil.
A Paraíba está nesse circuito. Semana passada, o Complexo Solar de Coremas, obra de R$ 1,2 bilhão, foi inaugurado.
Ontem, o governador João Azevêdo se reuniu com representantes da internacional EDF Renewables, empresa que instalará o Parque Eólico da Serra do Seridó (Junco do Seridó e Santa Luzia), investimento de R$ 1 bilhão, cuja obra gerará 600 empregos diretos, a maior parte mão de obra local.
O poder público estadual está criando o ambiente favorável para aportar empreendimentos do tipo.
No Brasil, não atrapalhar a iniciativa privada já é uma grande ajuda , mas o governador tem, particularmente, agido para o Estado facilitar e estimular empresas interessadas na nossa exuberante capacidade de produção energética.
Movimentos que, ao que tudo levar a crer, constituirão uma política pública de estado a ser sedimentada nos próximos anos e décadas.
Esse é um caminho irreversível. E o vento sopra a favor da Paraíba.