Até domingo, Edilma Freire, a candidata do PV, ressentia-se de um fato positivo para sua agenda, depois de um sequência de defecções e rompimentos (Diego Tavares, Socorro Gadelha e Daniella Bandeira).
Perguntava-se, incluindo aqui no Blog, quando Luciano Cartaxo anunciaria uma adesão que fortalecesse à sua candidata à sucessão.
As duas respostas vieram com o anúncio do apoio do PDT, do deputado federal Damião Feliciano e da vice-governadora Lígia Feliciano.
A aliança sacramentou a empresária Marianna Feliciano, filha do casal, na vice de Edilma e fechou chapa governista.
Foi mais do que isso.
O movimento de Luciano tirou o PV do isolamento a que havia sido submetido e o devolveu ao ex-governador Ricardo Coutinho, a quem cabia a indicação da vice.
O PSB foi pego de calças curtas. O prefeito saiu da condição de refém e botou a bomba no colo do socialista, que agora está diante de outro inesperado dilema.
Ir para tudo ou nada com candidatura própria do PSB, jogar todas as fichas por cima para destituir a candidatura própria do PT ou votar na chapa do PV, mas, agora, apenas como apoiador.
É a roda viva da política girando em 2020…