A oposição em Sousa não se entendeu. Faltou consenso a André Gadelha (MDB), ex-prefeito, o ex-deputado Leonardo Gadelha (PSC) e o ex-vice-prefeito Zé Célio (PSC) sobre candidatura em 2020. Nome mais competitivo do grupo, Zé Célio não topou a parada.
Enquanto eles batem cabeça, a jovem advogada Myriam Gadelha (PSC) entrou no processo para valer. Se os homens titubeiam, Myriam já arregaçou as mangas para garantir que não será por falta de disposição que faltará um nome para disputar a Prefeitura e enfrentar a reeleição do prefeito Fábio Tyrone (Cidadania).
Ao Blog, ela disse que sua decisão de se colocar no processo em nada é alterada depois da desistência de Zé Célio. Myriam defendeu democracia interna e debate no PSC antes da escolha de quem representará a oposição. “Todo debate é positivo. Não acredito em democracia sem democracia partidária”, disse.
A advogada prega os critérios de pesquisa, ideias, vontade da militância e dos pré-candidatos a vereadores. “Devemos buscar sempre, entre o que nos separa, aquilo que pode nos unir, porque, se queremos viver juntos na divergência, que é princípio vital da democracia, estamos condenados a nos entender”, filosofou num recado para dentro e para fora.
Determinada, Myriam reabriu recentemente a chamada Casa Grande, que pertenceu ao empresário José de Paiva Gadelha e dona Myriam Gadelha, seus avós. Uma mensagem simbólica para quem conhece a política de Sousa.
Se depender dela, a oposição terá candidato sim. Ou candidata!