O Portal MaisPB divulgou ontem a renovação da parceria com o consagrado Instituto Opinião, comandado com eficiência e respeitabilidade pelo reconhecido estatístico Joaquim Braga, dono de quase três décadas de experiência no segmento.
Amada por uns, odiada por outros, a pesquisa ocupa sempre o centro das atenções nas eleições, mesmo quando bombardeada por aqueles descontentes pelos números.
São comuns, portanto, críticas.
Mas, por que divulgar pesquisas se elas mexem tanto com os humores e geram tantas pressões para institutos e, especialmente, em cima dos veículos de comunicação responsáveis pela divulgação?
Primeiro. Existem pesquisa e pesquisa.
A escolha do Portal MaisPB pelo Instituto Opinião não é nova. Vem desde 2016 e por uma razão: a garantia de que o Opinião, assim como outras respeitáveis empresas paraibanas, tabula exatamente o que apura em campo.
Nem mais, nem menos. Simples assim.
Segundo. Que me perdoem os críticos da divulgação, e aí se incluem alguns donos de institutos, pesquisa é, antes de tudo, ciência, por essência, e informação, por finalidade.
Informação que o público tem o direito de saber.
O que seria do jornalismo político sem elas para embasar leituras e análise de cenários?
O que seria do universo partidário desprovido de dados sobre as intenções do eleitor para avaliar suas escolhas por determinados perfis de candidaturas?
O que seria da militância sem um número para aumentar sua empolgação ou para correr atrás do prejuízo e alcançar o adversário na esquina?
E já está provado. Pesquisa não ganha eleição, retrata fases dela. O eleitor é sábio o suficiente para tomar suas decisões independente de estatísticas. Mas, ele pode e precisa saber como anda a carruagem.
Para os candidatos, um adendo, entretanto. Pesquisa realmente pode até não vencer eleição, mas a falta dela pode derrotar.
Mal comparando, é como imaginar uma competição no escuro com uma pessoa andando de olhos vendados e outra com uma lanterna na mão.
Precisa dizer quem tem mais chances de enxergar o caminho?