Aécio Neves, José Serra, Geraldo Alckmin, um a um foram caindo os bastiões do PSDB que capitanearam nos últimos 18 anos as tentativas do partido de voltar ao poder exercido durante oito anos sob o comando de Fernando Henrique Cardoso. Todos enredados na Justiça por força do entrelaçamento malsão de doações ilegais de campanha com atos de governo que resultam em acusações de corrupção e ilícitos correlatos.
Sobraram na tribuna FH na simbólica condição de conselheiro cujos conselhos são ignorados e o governador João Doria, pretendente a candidato presidencial de um partido que de modo geral não nutre por ele um grande apreço, mas já não tem escolha. Ou vai com Doria ou não vai. Se consegue chegar lá são outros quinhentos a serem confrontados com o anseio do eleitorado.
Isso os tucanos terão de enfrentar de ninho vazio e já sem contar com a velha dicotomia com o PT que durante anos, mais de 20, garantiram vaga competitiva na disputa eleitoral às duas forças partidárias. Os tempos mudaram e podemos dizer, num trocadilho apenas razoável, que foram lavados a jato por eles.
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